Marola convoca a todos que puderem e que acreditam que o povo unido pode sim provocar mudanças significativas nos rumos e decisões políticas (normalmente arbitrárias e sem participação de decisão popular) do país.
Hoje haverão atos nacionais que pleiteam em uma primeira mão, a redução dos altos valores nas tarifas de transporte "público" nos municípios, mas que lógicamente cobram mais investimentos políticos, que são dispensados ao povo, não só no que diz respeito a situação do transporte, mas também a Saúde e Educação, além é claro da Segurança Pública, que faz muita falta aos cidadãos de direito, uma vez que reprime qualquer tipo de manifestação popular com violência, mas sequer pertuba o sono dos verdadeiros bandidos deste país.
A FIFA foi atendida em todas as exigências que fez para que a Copa do Mundo pudesse ser realizada no Brasil, enquanto as exigências do povo são tratadas com bombas de gás e borrachadas.
Enquanto manifestantes são presos nas cidades, acusados até mesmo de formação de quadrilha, Renan Calheiros, presidente do senado, réu condenado no processo do mensalão (em anos de conscientização da propaganda eleitoral sobre o tema "Ficha Limpa"), chegou até mesmo a se tornar presidente em exercício no país, enquanto Dilma, Temer e Henrique Alves viajavam para o exterior.
Nem a mídia tem conseguido mais esconder as atrocidades de caráter repressivo das forças policiais no combate as manifestações. Essa mesma mídia que rotula como vandalismo uma pichação nos muros do Maracanã contendo os dizeres "Maraca pro povo" e não trata com a mesma discriminação a demolição de escolas e museu do índio, remoções de famílias, etc, quando estas são manobras praticadas pelo Governo.
Mais de 1 bilhão de reais foram gastos na construção de um estádio em Brasília (onde não há times de expressão popular para realizar grandes jogos), mais de 1 bilhão também foram gastos numa reforma no Maracanã; um valor absurdo, ainda mais quando se trata de uma reforma. Porém, ao povo sempre são negados investimentos em Educação, Saúde, Transporte e Segurança Pública.
Fica aqui registrada nossa indiganção, esperando que ela se desenvolva cada vez mais para as ruas (como diz "O Rappa", maior arquibancada do Brasil).
Aloha