Neste 15 de outubro, dia do professor, o povo marchou ao lado dos profissionais de Educação do município e do Estado do Rio de Janeiro, clamando por uma Educação Pública de qualidade. A única autoridade representativa do Estado que "dialogou" com a categoria continou a ser a força repressiva da Polícia. Agora vamos falar de ônibus...
Dentre tantos fatos ocorridos nesta noite, destacam-se a retirada violenta e forçada pela polícia de um motorista de ônibus da rede municipal (provavelmente de alguma frota da família Barata, detentora da maior parte das frotas de ônibus que rodam no município), que transportava professores para o ato público em defesa da Educação, na Candelária.
Houve também um cerco policial que foi montado na escadaria da Câmara Municipal carioca, impedindo a passagem de quem estava do lado de dentro de sair, e do lado de fora, de entrar. Os manifestantes que ocupavam a escadaria foram retirados em ônibus (mais uma vez falando de ônibus) da Polícia Militar e também de frota particular, que conduziram os manifestantes para delegacias distintas e acusados (pasmem) de integrar "organização criminosa". Ao que parece, manifestar-se no Rio de Janeiro tornou-se crime, como na época da ditadura militar.
Mais uma vez Marola esteve presente acompanhando o ato (na foto abaixo, seu integrante Felipe).